Na janela, precipitando o fim do telefonema
Pelo princípio do transe
Rompeu-se em lágrimas
Cerrou-se no quarto e
Logo seu corpo grande inclinara-se
Sacudindo em espasmos brutos
A dor que o envergara
Do alto de seus vinte e quatro anos,
Do alto da plena juventude,
Do alto de seu quarto no sexto andar,
Aquele homem chorou.
Pranto desses que vêm em soluços,
Transfiguram o rosto,
Desses que apavoram, dão agonia em quem vê
Mas ninguém viu.
Foi egoísta até nisso.
Ficou horrendo, lastimável
Com toda força que cabia em si
Para soluçar
Com medo e com prazer
Correu ao banho, meteu-se em água fria
Onde sentia as lágrimas molhar
Ora soluço, ora choro,
Viu a vez de se enxugar
domingo, 26 de outubro de 2008
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Viagens à casa
Pensar incomoda como
andar à chuva
Quando o vento cresce e
parece que chove mais.
andar à chuva
Quando o vento cresce e
parece que chove mais.
Fernando Pessoa
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Oh, belle Marcelle
Elle n'est pas Marcelline Loridan
Sans espoir, sans concert
Sans recommencement, sans raison
Sans connaître, sans rancoeur
Maintenant dans l'arrondissement
C'est triste la vue d'un voyer
Et ne sont vrais pas les Cahiers du Cinéma
Amanhã, é carinho, é lágrima
Gota doce
Je t'aime
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