Resolveu fazer o caminho de que mais gostava. Não havia nada de especial naquele dia, nem na luz daquele final de tarde. Caminhava com a sensação de que nada iria mudar, mas como se fosse. Veio então uma torpe certeza de que era aquela a praça mais bela de todas, naquele instante. Viu com nitidez suas linhas de beleza injusta. Ao dobrar o Passeio Público, Gandhi seguia seu passo, cabisbaixo e gentil. Gandhi talvez não ande mais - está à espera de andar. Viu então rostos ante os gradis do parque. Viu rostos. Solvitur ambulando.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
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