Vermelho-fato
Ápice e declínio
flor sem fruto
Vermelho-fato
Vivo
na lembrança da noite.
Morto
ao raiar do dia
Arrebatador inesperado
transformador rio vermelho
fugaz devaneio
Nuvem
Pleno
Foi início e fim
no que foi dito
no que não foi dito
no que não foi feito
Emoldurado
Anuncia outras cores
ou
a escuridão do nada
Revivê-lo
latente
Mas vermelho é rio
não se repete
desbota a cada infortúnio
À moça que vivia na Almirante Tamandaré, que hoje mora longe e foi quem escreveu estes versos belos
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