terça-feira, 21 de abril de 2009

Terceiro desdobramento de Vermelho Fato

Vermelho-fato
Ápice e declínio
flor sem fruto


Vermelho-fato
Vivo
na lembrança da noite.
Morto
ao raiar do dia



Arrebatador inesperado
transformador rio vermelho
fugaz devaneio
Nuvem


Pleno
Foi início e fim
no que foi dito
no que não foi dito
no que não foi feito


Emoldurado
Anuncia outras cores
ou
a escuridão do nada


Revivê-lo
latente
Mas vermelho é rio
não se repete
desbota a cada infortúnio





À moça que vivia na Almirante Tamandaré, que hoje mora longe e foi quem escreveu estes versos belos










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